segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

7. TRAÇANDO A ROTA: A LANTERNA QUE FALTAVA

Retratar a escola reconhecendo suas dificuldades e seus sonhos é o primeiro passo para a construção de sua identidade. A autonomia da escola está na busca pela sua apropriação de fato e não por decreto.  A escola só constrói sua identidade a partir do olhar sobre seu patrimônio imaterial, observando que o público é responsabilidade de todos e de cada um. Fazer uma relação de pertencimento da cultura e do conhecimento da escola fortalece a autonomia da escola que embora seja relativa quanto aos recursos financeiros e até quanto ao currículo, no diz respeito à base comum nacional, é um ponto de partida para as próprias construções, para que cada um se aproprie do conhecimento e da diferença que este pode trazer para a escola e para a comunidade.

Ter conhecimento de como a escola funciona nos seus aspectos financeiros, avaliação institucional, e ter ciência da função de cada um dentro da escola, bem como de seus direitos permite a instituição se reconhecer enquanto responsável pelas funções, dando a cada um uma parcela dessa responsabilidade. Assim se constrói a identidade que também modifica, a partir da mudança que seus sujeitos admitem para seu ser coletivo e individual.

O grupo que já vinha construindo um olhar mais dinâmico sobre a autonomia da escola observou que é preciso construir esta junto com todos os segmentos da escola, e tem na gestão democrática dos processos e das pessoas como caminho, a luz que faltava para desenvolver um projeto político pedagógico que já apontava para o caminho da mudança.

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