segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

1. IÇANDO VELAS: UM PRIMEIRO OLHAR

O Progestão,  a priori,  foi encarado como mais uma formação, que vinha para contribuir para o aprimoramento profissional de modo geral, imbuída aí uma preocupação com o tempo e os reais objetivos do curso, pois a maioria dos componentes do grupo não fazem parte da gestão diretamente, são professores e coordenadores, bem como os gestores que só tem mais um ano de tempo na  direção, pois a direção das escolas municipais são renovadas a cada dois anos pelo processo de eleição direta. Havia ainda um desconforto na metodologia do curso, sempre com tarefas para serem desenvolvidas na escola e apresentadas para todos os cursistas a cada mês, nos encontros presenciais. No inicio, para desenvolver as atividades, acreditávamos que essas não seriam credibilizadas  pela comunidade escolar, por estarem relacionadas a mais um curso de formação em serviço, que pouco contribui para as atividades práticas da escola. Segundo a professora Christyanne Freitas, o curso pouco contribuiria para sua formação, pois ela é professora de Geografia e não conseguia perceber a importância de um curso de gestão para sua área de trabalho, já que não tinha nenhuma intenção de se candidatar a diretor. Já a professora Ijânea Cardoso, sua maior expectativa era a possibilidade de o curso se transformar numa pós graduação latu senso, em nível de especialização. Maria Aparecida Alves estava em busca de mais um curso de formação de longa duração que pudesse ser usado para lograr incentivo remunerado em sua carreira. A professora Ivanete Maria Gomes relatou que apesar de não te nenhum tempo para cursar o Progestão, esperava que o curso trouxesse um pouco mais de conhecimento para que pudesse aplica-lo em sua prática. A professora Ivana de Freitas falou do receio de fazer o curso, pois tinha sido inscrita pela escola onde era vice-diretora interina, e como estava curiosa tinha muita expectativa de um aprendizado novo, ao mesmo tempo que tinha medo de não conseguir dar conta de tanta atividade e de desenvolver as ações, pois já não era mais vice-diretora. Segundo a diretora Iziane Lima esse curso seria mais uma responsabilidade para assumir, pois tinha feito a inscrição em 2009 e nem mais se lembrava que estava inscrita e tinha feito inclusive uma pós graduação na área, e que teria mais uma atividade no meio de tantas outras, mas assumia como uma responsabilidade a cumprir.
De modo geral o grupo não confiava muito na formação em si, mas se responsabilizavam por mais uma atividade. Apostaram na força de vontade e também na oportunidade de uma formação que pudesse ajudar a escola como um todo e em adquirir mais conhecimento do ponto de vista profissional de cada uma.
Foi assim o nosso começo, cheio de dúvidas e preocupações.

2. FORTALECENDO LAÇOS: APROVEITANDO O QUE TEMOS DE MELHOR

Depois do primeiro encontro o grupo de  gestores das atividades do Progestão do G.E.C.A.C, buscou-se alinhar um pensamento com a comunidade escolar. Começamos realizando uma reunião com os professores, ponto forte e positivo na escola, pois no Grupo Escolar Colônia Agrícola de Ceraíma os professores, funcionários e direção sempre se reúnem para decidir os rumos da escola. Tendo esse momento como forte aliado,  o grupo expôs a dinâmica do curso e falou sobre a necessidade de participação de todos, como trabalho de formação que não beneficiaria somente aos cursistas, mas que estaria refletindo diretamente na forma de organização da gestão, bem como no desenvolvimento das ações da escola, que eram de responsabilidade de todos. Para alívio do grupo a equipe escolar, ainda sem a participação dos pais e dos alunos, somente com representação do colegiado, apoiou com entusiasmo a proposta do curso e se dispuseram a realizar as atividades que lhes fossem propostas durante o curso.
A primeira atividade trouxe uma satisfação muito grande a equipe escolar, pois começamos com uma atividade que tirou os pais da condição de ouvintes para a experiência do falar, e nós gestores, professores, funcionários e colegiados passamos para a condição de ouvintes, com muito gosto. E assim passou-se às próximas atividades, que trouxeram mais as pessoas para perto, os pais queriam saber sobre, os professores observaram a movimentação, os alunos queriam participar. Daí as atividades que envolviam a comunidade com maior número de pessoas eram sempre bem aceitas. As reuniões aconteciam quinzenalmente, pois o grupo era grande e tinha professores  que tinham aulas e tantas outras atividades, bem como os gestores, acarretados de mais afazeres e funções. Estudávamos o módulo anteriormente, nos reuníamos para tirar dúvidas e montar as estratégias para a realização das atividades que seriam apresentadas e dividíamos as tarefas para serem executadas e logo após nos reuníamos novamente para preparar a apresentação da atividade para o cursistas no encontro presencial.

3. EXERCITANDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA

De acordo com os estudos realizados nos módulos do Progestão, a função social primordial da escola é a transmissão do conhecimento sistematizado bem explicito, visando desenvolver o educando de maneira plena: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetiva dos alunos por meio da aprendizagem dos conteúdos, que deve acontecer de forma contextualizada a fim de prepará-lo para o exercício da cidadania.
Isso implica a construção do processo democrático que é construído no cotidiano das nossas relações, sendo fruto do trabalho coletivo realizado no ambiente escolar através da participação de todos. Esse processo de gestão democrática participativa reúne diferentes formas de participação coletiva da comunidade escolar e local nos processos de administração e recursos, na coordenação de pessoas e na elaboração de projetos educacionais, objetivando garantir uma educação de qualidade.
A forma de organização desse processo é decisiva para o sucesso ou fracasso da qualidade de ensino, cabe ao gestor com seu profissionalismo e competência conquistar a confiança e o respeito da comunidade escolar, favorecendo assim, um ambiente propício à aprendizagem.
Dentro desse contexto o módulo I nos oportunizou experiências relevantes no sentido de promover a participação de todos os segmentos da escola no processo de ensino e aprendizagem, com atividades que permitiu reunir todos os envolvidos no processo educacional (professores, alunos, pais, funcionários e gestores), para refletir questões envolvendo a relação comunidade X escola. Para tanto foi necessário organizar e realizar reuniões que contaram com a participação de todos.
Outro ponto discutido na reunião referiu-se aos conteúdos trabalhados e sua adequação à realidade local. Pensando assim a gestão democrática é vista como um instrumento que contribui para a construção da cidadania, uma vez que ela se mostra como um processo político participativo, cujo objetivo é organizar e orientar a prática social de uma educação de qualidade para todos.

A construção, bem como o desenvolvimento dos princípios de convivência democrática da escola, deve ser fundamentada nos ideais da coletividade, isso significa um trabalho voltado para a diversidade cultural, buscando a valorização do diálogo através das diferentes formas de expressar seus pensamentos. Oportunizando a participação consciente de cada um dos envolvidos tanto nas decisões, quanto no planejamento das ações educativas
Reportando–nos ao módulo II podemos citar normas e leis que regulamenta a participação de todos no processo de ensino aprendizagem de modo a compreender que para haver a multiplicidade numa unidade de ensino é preciso compartilhar suas ações como afirma a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nos seus Artigos 14 e 15.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.


Nessa ótica, fica claro que a escola deve ser um espaço de convivência para alunos, professores, família e comunidade, a relação de interdependência é muito forte uma vez que a prática de gestão não se desenvolve de modo solitário, pois a escola não é uma instituição neutra, muito pelo contrário, esta prática só se torna efetiva mediante trabalho em equipe, com o envolvimento de diversas pessoas.
  Considerando o que foi abordado nos módulos I, II e V, percebe-se que a valorização da educação como um todo em relação ao desenvolvimento social e o respeito à cultura local, promove uma gestão participativa integrada, articulada ao projeto político pedagógico e, que a construção do mesmo depende de uma boa convivência democrática. Vale ainda ressaltar que por uma prática pedagógica voltada para a convivência democrática, a educação de modo geral e a escola de modo específico tem três funções básicas: formar o indivíduo, formar o cidadão e formar o profissional, ou seja, oferecer ao educando uma formação integral. 

4. NAVEGANDO JUNTOS: CONSTRUINDO UMA ALDEIA DE SONHOS POSSÍVEIS


Com o trabalho conjunto foi possível observar que a escola continua enfrentando graves problemas como a evasão, a repetência, defasagem idade série, falta de apoio do poder público municipal (profissionais especialistas nas áreas pedagógicas e de assistência social e administrativa), e tendo ainda uma dificuldade para assumir em condições teóricas e práticas uma proposta de educação coletiva e inclusiva que evidencie a concepção de educação que norteia o trabalho desenvolvido na comunidade escolar.
Entendendo que as dificuldades vão continuar existindo e que o compromisso que temos é com o sujeito que sustenta as melhores e as mais sofridas escolas públicas deste país, procuramos dialogar com o objetivo de desenvolver ações na busca de soluções para os problemas mais urgentes e construir caminhos para sanar as maiores dificuldades.
Estas ações estão vinculadas a todos os programas, conteúdos, metodologias e avaliações a serem desenvolvidas no projeto político pedagógico, de forma interdisciplinar e modificados e reavaliados quando necessário, uma vez que os mesmos apresentam uma base de reflexão através da ação.
Ao pensar nosso projeto com uma proposta pedagógica que atendesse aos anseios de nossa comunidade, fez-se necessário analisar também os programas que adotamos, que ora parecem trilhar uma prática tradicional e com raízes no behaviorismo, como os programas de Aceleração para Jovens e Adultos, que fazem parte de nossa programação e que apesar de serem programas prontos são adequados à nossa concepção de Educação, que vem sendo construída nos últimos anos pensando um sujeito mais autônomo e ativo, mas que não aprende por si só, que necessita de orientação pedagógica e do outro sujeito – o orientador, intermediador e das reflexões que podem ser feitas a partir do diálogo. Assim sendo, citamos Paulo Freire, que na busca da autonomia propõe um trabalho voltado para o social, para o ser plural, da libertação por meio da educação, que tem como principal método o diálogo, numa relação intima entre sujeito – objeto – sujeito.
Dentro desta proposta que não foi criada nesse momento e que parece um pouco complexa, mas que foi revisada e discutida, identificamos o papel  dos gestores  como indispensável, pois  são os responsáveis pela maioria das  ações. Para tanto, apresentamos uma proposta pedagógica coletiva fundamentada basicamente nas ideias de Jean Piaget e Vygotsky, pois a escola atende crianças da educação Infantil e Ensino Fundamental, nas modalidades regular, EJA e especial, buscando a construção do saber partindo do reconhecimento de um sujeito histórico, político e social, que possa assumir seu espaço na sociedade como um cidadão de direitos com responsabilidade social. Portanto há uma tendência maior à teoria sócio-interacionista que identifica o ser humano como uma totalidade, onde o aprender é descobrir, modificar, inventar com base nas potencialidades natas e na sua interação com o mundo, construindo e reconstruindo a partir do conhecimento do meio até a sistematização escolar.
Segundo Vigotsky, a situação de aprendizado com o qual o educando se defronta na escola tem sempre relação com os conceitos que ela já formulou a partir de suas experiências. O Aprendizado escolar produz algo novo no seu desenvolvimento. Da mesma forma que os conhecimentos espontâneos interferem na compreensão dos conhecimentos específicos, estes últimos modificam a qualidade dos primeiros. Diagnosticar a zona de desenvolvimento proximal e real (VIGOTSKY,1989) possibilita  ao educador entender o curso interno do desenvolvimento do aluno, dirigindo sua prática educativa para que o que hoje a criança faz mediante a sua intervenção seja a sua zona de desenvolvimento real amanhã.
Pensando assim a escola deve possibilitar ao homem ser contemporâneo de seu tempo, submetendo as tendências universais a uma análise crítica para determinar a validade da universalidade para sua particularidade. Responder simultaneamente aos problemas postos pela particularidade e aos desafios da humanidade no que há de mais universal é função da escola. Desvelar a realidade pressupõe sujeitos autônomos que interajam no meio social. Piaget propõe como finalidade para educação favorecer a construção da autonomia do sujeito: moral e intelectual. Para Vigotsky, o sujeito é capaz de transformar o meio pela ação-interação, o que pressupõe um alto grau de autonomia, o que requer a descentralização do seu ponto de vista para se colocar no ponto de vista dos outros e acata-lo como seu, se assim for decidido pela maioria, isso pressupõe uma educação que é antes de tudo um ato político.
O Regimento Escolar pensado e discutido com todos os seguimentos, seguindo uma base padrão da legislação vigente, traz nossas particularidades, garante o desenvolvimento das ações, assegura a gerencia das pessoas e dos processos de forma alinhada com o pensamento da comunidade escolar e da proposta pedagógica da escola. Este dará base legal ao funcionamento da escola que conduzirá o processo de ensino para que no desenrolar de suas atividades a aprendizagem possa acontecer.
 Os recursos financeiros do Colônia Agrícola geridos pela Comunidade escolar são advindos de programas do Governo Federal como o PDDE, PDE-Escola, PDDE acessibilidade. Esses são os principais recursos administrados pela escola, que conta com a participação do Colegiado escolar do conselho docente e do Conselho fiscal. As ações financiáveis são amplamente discutidas com o conselho docente e com o colegiado e a prestação de contas é feita rigorosamente.
Ações de infraestrutura e de pessoal são executadas pela Secretaria Municipal de Educação e pequenas ações de mobilização da comunidade e de festividades são realizadas com o apoio da comunidade e patrocínios e com boas parcerias no âmbito da comunidade que além de ajudar na execução das ações cria um laço de responsabilidade social reciproca e confiável.
Com um trabalho conjunto e afiado com as propostas que já tínhamos foi possível realizar melhor as ações que a comunidade escolar tinha para o ano e alinhar as atividades do Progestão, a saber:
Ø  Realização das reuniões ordinárias de pais e mestres de acordo com o calendário escolar;
Ø  Realização do projeto de concurso poesia sobre drogas com parceria com IF baiano- Campus Guanambi, implementação da sala multifuncional com atendimento aos alunos com deficiência no contra turno;
Ø  Melhoramento do projeto de avaliação incluindo a avaliação da gestão e dos professores;
Ø  Oferecimento de formação digital para os funcionários da escola;
Ø  Realização do I ciclo de palestras sobre inclusão para pais, funcionários, professores e todos os alunos da escola;
Ø  Revisão do Regimento escolar com a participação de todos os envolvimentos;
Ø  Análise do rendimento escolar em conselhos de classe a cada bimestre
Ø  Realização de grupo de estudos com os alunos com dificuldade no Fundamental II.

5. HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO: NEM TUDO SÃO FLORES

5.1. Dificuldades administrativas
 Durante o curso muitas foram nossas dificuldades, pois no movimento rotineiro da escola muitos “incêndios” aconteciam e nossa preocupação maior era não deixar que fôssemos apenas os agentes que apagavam o fogo. A falta de professor substituto para suprir a ausência daqueles que estavam cursando a Plataforma Freire, bem como a ausência dos professores enquanto estavam no curso, se tornaram verdadeiros incêndios na escola, pois a equipe gestora tinha que resolver problemas que não eram de sua responsabilidade imediata. Fazer com que o professor cumprisse a responsabilidade de acompanhamento do recreio e a dificuldade de formação pedagógica dos professores para a utilização do laboratório, trouxe alguns transtornos na execução do PPP e  consequentemente do plano traçado pela equipe gestora para ao ano.
5.2. Dificuldades Pedagógicas
As maiores dificuldades pedagógicas encontradas ainda estão no não acompanhamento dos pais nas atividades de casa, na ausência de professor substituto nas reuniões gerais e planejamento da escola, pois esses não recebem para tal planejamento. Então fica difícil o acompanhamento desse profissional na escola, nas discussões e no desenvolvimento do PPP, e consequentemente as ações de intervenção no processo de ensino são também prejudicadas.
5.3. Dificuldades Financeiras
As  dificuldades de recursos financeiros para execução de algumas ações, também atrapalhou um pouco, mas as parcerias foram grandes aliadas nessas questões. Já a não construção ou reforma do prédio escolar pela Secretaria de Educação, deixou todo a equipe frustrada, pois a escola está muito degradada, o prédio é velho e o projeto da construção da nova escola já devia ter sido concluído, mas como a escola não tem autonomia financeira para essa ação, as dificuldades com alguns outros “incêndios”, como canos estourados, problemas com fechaduras, esgoto transbordando, quedas de energia, e falta de água por conta de problemas na rede hidráulica... prejudicou um pouco o trabalho da equipe gestora  que ficou com tempo mais curto para suas reuniões de estudos e realização de ações.
Poucas foram as dificuldades, a falta de tempo para as reuniões e estudos coletivos, a disponibilidade de todos os segmentos da escola na participação das atividades foram as principais.

6. ENCONTRANDO PISTAS: O ESPÍRITO DE EQUIPE FEZ A DIFERENÇA

O caminho já havia sido traçado anteriormente pelo PPP da escola, mas o programa orientou  a reorganização de ações que muito facilitaram o desenvolvimento das atividades, tais como: pesquisa de opinião, reunião de pais, reunião de professores, aproveitamento das boas iniciativas para exposição, a questão financeira não houve como melhorar, então a alternativa foi prever o orçamento e enviar para a SEC, no administrativo a falta de pessoal é muito grande,  e como a autonomia da escola é relativa, não foi possível encontrar uma alternativa que não fosse solicitar os serviços da Sec. As parcerias com os IF, A SEC, e a comunidade foi importante para a realização de muitas ações para suprir muitas das dificuldades. Grupo de estudos com alunos com dificuldades em linguagens: leitura e interpretação e matemática. Melhorar a forma de avaliação paralela  para tentar melhorar o rendimento dos alunos que ainda é baixo.
Nesse interim, percebemos que a nossa maior força era o espírito de equipe, quando fazíamos com a participação de todos e ouvindo nossos pares a responsabilidade era dividida e encontramos na equipe a força para traçar um caminho mais consistente, e dando vida ao nosso PPP, que já previa a maioria de nossas ações.

7. TRAÇANDO A ROTA: A LANTERNA QUE FALTAVA

Retratar a escola reconhecendo suas dificuldades e seus sonhos é o primeiro passo para a construção de sua identidade. A autonomia da escola está na busca pela sua apropriação de fato e não por decreto.  A escola só constrói sua identidade a partir do olhar sobre seu patrimônio imaterial, observando que o público é responsabilidade de todos e de cada um. Fazer uma relação de pertencimento da cultura e do conhecimento da escola fortalece a autonomia da escola que embora seja relativa quanto aos recursos financeiros e até quanto ao currículo, no diz respeito à base comum nacional, é um ponto de partida para as próprias construções, para que cada um se aproprie do conhecimento e da diferença que este pode trazer para a escola e para a comunidade.

Ter conhecimento de como a escola funciona nos seus aspectos financeiros, avaliação institucional, e ter ciência da função de cada um dentro da escola, bem como de seus direitos permite a instituição se reconhecer enquanto responsável pelas funções, dando a cada um uma parcela dessa responsabilidade. Assim se constrói a identidade que também modifica, a partir da mudança que seus sujeitos admitem para seu ser coletivo e individual.

O grupo que já vinha construindo um olhar mais dinâmico sobre a autonomia da escola observou que é preciso construir esta junto com todos os segmentos da escola, e tem na gestão democrática dos processos e das pessoas como caminho, a luz que faltava para desenvolver um projeto político pedagógico que já apontava para o caminho da mudança.

8. A ROSA DOS VENTOS: O CAMINHO

Observando que um projeto de gestão deve ser construído por todos da equipe escolar é cabível que pensemos que o caminho a ser trilhado passa inicialmente por um diagnóstico de como a escola está funcionando e se essa está realmente cumprindo o seu papel. Pensando assim a avaliação interna da instituição é um dos meios pelo qual a escola deve começar a trilhar um novo caminho. A partir deste diagnóstico, que além de prever uma avaliação de todos os segmentos, apontará claramente a avaliação de desempenho dos profissionais, pois esses são os responsáveis pelo nosso maior projeto: o processo de ensino-aprendizagem.  O entendimento de onde estão nossas fraquezas nos dará os indicadores para que as ações sejam pensadas para sanar cada uma delas em escalas de prioridades. Para tanto utilizar as nossas forças é nossa principal arma, o bom relacionamento e o apoio da comunidade pode melhorar a qualidade da participação de todos na construção desse novo projeto, que não é tão novo, pois alguns passos já foram dados, mas que necessita de ser aprimorado e talvez modificado.
 O planejamento dos recursos financeiros do Colônia Agrícola, a gerência dos processos e de pessoas e a construção de uma identidade escolar, com a participação da Comunidade escolar são elementos essenciais na conquista dos objetivos, o que oportuniza a escola a cumprir sua função social, pensando na sua missão:
A missão desta unidade escolar é assegurar um ensino de qualidade, garantindo a participação da comunidade escolar e o acesso e a permanência dos alunos na escola, contribuindo assim para uma formação integral desses alunos para que possam agir construtivamente na transformação do seu meio. (Projeto Político Pedagógico do Grupo Escolar Colônia Agrícola de Ceraíma 2010/2011).

O trabalho desenvolvido, ao longo do progestão, nos deu ferramentas para discutimos meios para trabalhar com uma gestão democrática e de como organizar e liderar uma equipe gestora na escola contando com participação de todos, bem como oportunizou a comunidade escolar entender um pouco mais sobre a importância da participação para a construção do projeto que visa o desenvolvimento da escola e do processo de ensino e de aprendizagem numa perspectiva de melhorar a qualidade do ensino oferecido, consequentemente aumentando o nível de aprendizagem dos alunos.

9. REFERÊNCIAS

Para a construção deste instrumento de avaliaçao foram utilizados as seguintes fontes:


BRASIL/MEC.  Lei  de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/1996.Centro de Documentação e Informação/ Coordenação de publicações, Brasília-DF, 1997.GADOTTI,

VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
COLL, César. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo Escolar. 2 ed. São Paulo: Ática, 1997
FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Brasil: Paz e Terra (Coleção Leitura), 1997.

CONSED, Módulos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX  e X do Progestão. Brasília, 2001.  
  

10 - Anexos - Atividades apresentadas nos encontros presenciais

ANEXOS – Atividades apresentadas






MÓDULO I:
Atividade 1
  Aos vinte e seis dias do mês, às catorze horas foi realizada na escola uma reunião  com a direção e funcionários onde foi apresentado o PROGESTÃO. Nesse mesmo encontro foi ainda
Elaborado o calendário de reunião anual de pais e mestres, recuperação paralela, eventos e o encerramento do ano letivo. Em seguida  a diretora levantou alguns questionamentos  sobre a relação mantida entre a escola e a comunidade local. Verificou-se que existe uma forte  aproximação entre ambas, uma vez que a escola e comunidade  se mostram sempre parceiras em diversos eventos e situações  como: reuniões de pais    e da comunidade, festas, palestras, execuções de projetos, etc.
Com base nas discussões e reflexões o grupo concluiu que em relação aos conteúdos  trabalhados a aprendizagem ainda há um desencontro da escola ao seu papel social, pois os temas  trabalhados na sua maioria não apresentam significados para o cotidiano  dos alunos por   não estabelecerem relação com a sua realidade.
Após o debate dessa questão foram feitos alguns encaminhamentos na tentativa de amenizar o problema tais como: repensar  a metodologia, selecionar e adequar  os conteúdos, diagnosticar as reais necessidades da comunidade. É sabido que diante da necessidade dessas mudanças nos deparamos com alguns empecilhos como a diversidade e a heterogeneidade das termas no sentido da excessiva carga horária dos professores em não poder atender e preparar material que possam favorecer um melhor aprendizado. Aproveitando o ensejo, ficou agendada a reunião de dos profissionais da escola e as famílias para o dia 29/03,bem como o encontro p/estudo do grupo de acordo o plano  de estudo.

Módulo I
Atividade 3  Reunião entre profissionais da escola e família
Objetivo responder à seguinte pergunta:
 O que as famílias acham que a escola pode fazer para que os conteúdos com que trabalha se aproximem mais do mundo de seus alunos?
As famílias apresentaram várias sugestões:
ü  A escola precisa envolver nos projetos da comunidade;
ü  Desenvolver parcerias com as associações de moradores, IFI Baiano e outras instituições ;
ü  Desenvolver atividades de pesquisa abordando temáticas da região;
ü  Desenvolver atividades juntamente com a comunidade, com desfile, passeatas, comemorações, etc.;
ü  Incluir no currículo da escola aulas de informática, teatro e a disciplina de redação.

MÓDULO II
Atividade 5  
Estabelecendo relações entre a escola e a comunidade
 Relatório
Foram distribuídos para pais, funcionários e professores os questionários sobre: As relações estabelecidas entre a escola e a comunidade.
Ao analisar a atividade aplicada percebemos que em se tratando das repercussões das ações da escola na comunidade. O maior número de respostas negativas foram dectadas entre os docentes. E o menor número entre os funcionários.
Quanto ao número dos que desconhecem a situação, o maior estava entre educadores ; sendo que pais e funcionários apresentam a situação , o maior estava entre educadores; sendo que pais e funcionários apresentam concidentemente o mesmo número. Por outro lado o número  mais elevado de respostas afirmativas  ficou entre funcionários e pais e o menor abrangeu os docentes.
No item interação da escola com a comunidade - o número mais baixo de respostas negativas foi apresentado pelos os pais, e o número maior ocorreu entre os professores. No que tange o número dos que desconheci a situação o superior ocorreu entre pais; não havendo nenhum registro pelos regentes. Consoante com os dados obtidos na pesquisa realizada componentes do progestão notaram que os pais e funcionários estão mais cientes das ações da escola na comunidade do que os professores, pois as respostas evidenciaram que esses tem procurado acompanhar o que acontece na instituição de ensino.
As respostas negativas revelam que o que foi diagnosticado pelos participantes, em sua maioria, e inexistente na relação escola e comunidade em decorrência de alguns fatores: não há parque público, clube desportivo no Distrito de Ceraíma, empresa de grande porte e locadoras de vídeo, livraria, teatro ou empresa ligada a cultura

Atividade 7 MÓDULO II

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE COLÔNIA AGRÍCOLA DE CERAÍMA
Motivação:
SUCESSO no desempenho profissional

ATIVIDADE
Serão utilizadas dinâmicas motivacionais, leitura e discussão de textos (A pequena jaula,  motivação em sala de aula e 10 dicas de motivação) palestras e oficinas para o uso da criatividade e reflexão do docente da sua práxis pedagógica, ampliando sua relação de pertença á escola e a própria comunidade onde a escola está inserida.
JUSTIFICATIVA
Para cultivar a motivação é preciso ter autoconfiança, saber extrair a essência de uma situação e produzir resultados, acreditando na oportunidade futura. A vida é cheia de oportunidades e o ser humano que perceber isso, pode com certeza dar um salto quilométrico em relação aos demais. Por isso torna-se um desafio para a escola trabalhar com esse fator importante, determinador muitas vezes do sucesso na carreira profissional pois sua característica primordial é o de vencer os aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais da relação ensino aprendizagem
EDUCAÇÃO E MOTIVAÇÃO DEVEM ESTAR SEMPRE JUNTAS NUM ÚNICO INTUITO DE FAVORECER À APRENDIZAGEM E O PROFESSOR DEVE FAZER CATALIZADOR DA CULTURA E HISTÓRIA DE VIDA DE CADA ALUNO.
REALMENTE, PERCEBEMOS QUE O PROFESSOR É UM DOS ELEMENTOS DECISIVOS DA EDUCAÇÃO, PORQUE AS CONDIÇÕES QUE ELE DEVE REUNIR E SUAS FUNÇÕES SÃO DE GRANDE COMPLEXIDADE.
SABEMOS QUE MOTIVAR, SEM ESTAR MOTIVADO É TAREFA DIFÍCIL.

PORÉM MESMO COM TODOS OS MOTIVOS QUE AFETAM DIRETAMENTE A ATUAÇÃO DO PROFESSOR, HÁ ALGO MAIS IMPLÍCITO EM TODA A SITUAÇÃO QUE NUNCA IRÁ JUSTIFICAR O MAU DESEMPENHO DO PROFESSOR: O CRIME DE DESMOTIVAR OS ALUNOS, CONTRIBUINDO COM A EVASÃO ESCOLAR, ALIMENTANDO O FRACASSO E A PERPETUAÇÃO DE UMA CADEIA DE REPRODUTORES, DE IGNORANTES QUE CONTINUARÃO SEGUINDO O FLUXO DA MASSA.
Trabalhar a motivação como forma de usar a criatividade,     ajudando nas relações interpessoais e cognitivas do ensinar docente, entendendo que a motivação traduz-se num viés de entusiasmo e consequente competência profissional.

MOTIVADORES
Ø  MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO;
Ø   ATRIBUIR FUNÇÕES;
Ø   VALORIZAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL     POR PARTE DA GESTÃO;
RECURSOS necessários
Ø  (Xerox do texto)
1.A pequena jaula
2. MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA
3. 10 dicas de Motivação

-papel ofício e lápis
-uma rosa natural
-balão de aniversário e palito de dente
Ø  Professores, funcionários e direção escolar
Duração
Ø  No mínimo quatro encontros(reuniões gerais)
ANEXOS
1.Dinâmica: " da rosa"
Objetivo: despertar a atitude em preservar o que temos.
Materiais: uma flor (rosa) natural
Procedimento: fazer um círculo, e cada integrante retira um pedacinho da flor, ao final sobrará apenas o talo da flor.
O monitor da dinâmica questiona o que aconteceu?
Será que podemos consertar o que fizemos?
Quais são os desafios que teremos que enfrentar para melhorar ou consertar essa situação?
 

MÓDULO III
PROGESTÃO-MÓDULO III
ATIVIDADE 4-
Fazendo o levantamento das concepções do Coletivo da Escola
Partindo do pressuposto de que na construção do Projeto estão presentes as idéias da escola que temos e da escola que queremos, preencham o quadro a seguir, considerando os aspectos indicados na coluna da esquerda:
Concepções importantes para a construção coletiva do projeto pedagógico
Concepções presentes na “escola que temos” hoje.
Concepções que você deseja para construir a “escola que queremos”.





1- Sociedade
-Pouco participativa
- A base econômica da sociedade é  agricultura   familiar e por  falta d’água, a comunidade vem passando por  dificuldades
- Reconhece a  escola  como a solução para os seus problemas, embora não contribua  para   melhorar  a escola e nem participa das  atividades  promovidas pela  escola  para  envolve  a comunidade.
-Participante e atuante
-Integrada: Escola x Sociedade
-Que busque em parceria soluções para os problemas encontrados
-Trabalho coletivo, colaborativo e interativo constante.
-Valorização da sociedade com trabalho digno.

2-Educação

- Um pouco afastada da realidade e das vivências do aluno
-Não atinge totalmente o aluno
-Alunos e Professores com um grande potencial.
-Permanência do aluno na escola com  qualidade de ensino
- Sócio interacionista.



3-Escola
- Espaço físico amplo, mas uma estrutura física ruim.
-Atualizando-se nas tecnologias
- Atendimento educacional especializado
- Sala  de  leitura organizada e informatizada.
- Laboratório de informática organizado e pronto par ser usado .

-Autonomia financeira





4-Aprendizagem

A aprendizagem ainda está a quem do nível  desejado de acordo  como os objetivos propostos  pela  escola;

-Significativa, de modo que  que possa utilizar na sua  vida cotidiana e dar continuidade  aos estudos
5- Currículo
- Tem por base as diretrizes nacionais comum a todos, mas ainda tem deficiência para atingir as peculiaridades locais
- Ainda é distante da realidade do Aluno
-Voltado as Vivências do aluno;
-Interdisciplinar

6.  Avaliação


- Contextualizada
- Instrumentos avaliativos com pesos diferenciados.

 Formativa, observando todos os aspectos de crescimento do aluno.

ATIVIDADE 8- DO MÓDULO III
Por que fazer projeto pedagógico?
Nesta atividade, pretendemos que vocês façam uma síntese das aprendizagens desenvolvidas ao longo deste Módulo.

1ª Parte:
A) Escreva um texto de no máximo dez linhas sobre a relevância do Projeto Pedagógico para a escola e para o contexto no qual ela está inserida.
O Projeto Pedagógico é bem vindo no cotidiano escolar, pois com o mesmo, todos tem oportunidade de contribuir para o seu progresso, já que seu conteúdo nada mais é do que o resultado da opinião dos diversos segmentos da que a compõe, ou seja, professores, funcionários, pais alunos e comunidade.
Ele é democrático porque o trabalho na escola não se limita mais a um número reduzido de pessoas, onde as ações são delimitadas de cima para baixo, mas com a participação de todos os segmentos é possível se ter uma visão mais ampla das ações a serem desenvolvidas.
O seu conteúdo deve ser embasado também pelos âmbitos legais como a legislação vigente por isso a necessidade de reuniões constantes para estudos coletivos com discussões e para construções pessoais e/ou coletivas e elaboração de diretrizes a serem seguidas.

B) Liste três argumentos que demonstrem como o Projeto Pedagógico pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e para o sucesso escolar dos alunos:
-A participação democrática contribui para o sucesso da escola;
-A autonomia da Gestão Democrática favorece a escola, pois somente ela sabe das suas reais necessidades;
-A oportunidade de atualização do Profissional em educação abre as portas para novas aprendizagens, consequentemente novas práticas serão postas em ação favorecendo a construção de aprendizagem com qualidade do aluno que é um dos nossos maiores desafios.

2ª Parte:
C) Apresentem os trabalhos individuais e debatam.
 D) Registrem a síntese dos debates:
Através do debate concluiu-se que o projeto pedagógico surge como a oportunidade de modificar e ampliar o progresso da escola, mudando o seu rumo, tendo como finalidade apresentar uma nova perspectiva de vida e de formação de cidadãos conscientes, críticos e atuantes e que sejam capazes de enfrentar os desafios que surgem na sociedade em que estão inseridos..


MÓDULO IV
PROGESTÃO –Módulo IV Atividade 2
Nesta atividade, a idéia central é focar o sucesso escolar. Para alcançá-lo, é importante acompanhar passo a passo o desenvolvimento de cada aluno, identificando os eventuais problemas tão logo eles apareçam, e delinear estratégias apropriadas de intervenção pedagógica.
Consultem, sempre que necessário, o Caderno de estudo.
Durante as discussões, procurem prestar atenção em quem discorda do ponto de vista da maioria. Argumentem com base no que aprenderam e, sobretudo, em sua experiência.
Leiam atentamente a proposta, que envolve três etapas. Escolham a melhor forma de registrar as atividades em cada uma dessas etapas. Vocês podem optar por folhas ou fichas e organizá-las em uma pasta ou envelopes. O importante é que registrem cada etapa desta atividade.

ETAPA 1:
<!--[if !supportLists]-->A)                 <!--[endif]-->Identifique os 10% de alunos com menor rendimento na sua escola. Se o estabelecimento tiver muitos alunos nessa situação, definir o número para realizar a tarefa a contento (por exemplo: 20 ou 30 dos alunos mais frágeis em termos de aprendizagem). Para tanto vocês devem:
a)Pedir para os professores indicarem os quatro alunos (ou um número razoável) com rendimento escolar baixo, especificando os critérios adotados.
b) Coletar dados do histórico escolar dos alunos.
      c) Apontar, para cada aluno, as áreas ou disciplinas em que alcançam melhor rendimento escolar.
      d)Especificar os níveis ou notas de rendimento escolar e áreas ou disciplinas de rendimento mais baixo.
      e) Comparar os dados com a indicação dos professores, de modo a verificar se os alunos indicados são, efetivamente, os de baixo rendimento.
      f)Relacionar outras fontes de informação que permitam definir melhor o grupo de alunos com o qual se vai trabalhar.
     g) Fazer uma lista com o grupo definido no item anterior.
     h) Elaborar uma ficha para cada aluno do grupo selecionado, contendo toda a informação coletada.
ETAPA 2-
B)Identificar e classificar a natureza dos problemas de aprendizagem presentes no grupo. Para tanto, vocês devem:
a)Identificar, no grupo selecionado, os alunos...
...cujas dificuldades se concentrem em uma ou duas áreas específicas.
...cujo problema principal está na freqüência às aulas.
...que demonstram baixo rendimento em todas as disciplinas ou na maioria delas, embora freqüentem regularmente as aulas.
..que não freqüentam as aulas e apresentam baixo rendimento em todas as disciplinas ou na maior parte delas.
...que apresentam outros tipos de problemas, listando-os.
b)Reunir os professores que tem alunos com problemas de natureza semelhante. Conversar com cada um deles para um dossiê completo sobre cada estudante. Por exemplo: o aluno é feliz na escola? Ele se dá bem com os companheiros? E em sua casa, como vão as coisas? Qual é a situação dos pais?
c) Elaborar um roteiro de entrevista com os alunos. Se não for possível fazê-lo com todo o grupo, ao menos o faça com um subgrupo.
ETAPA 3:

estratégias de intervenção pedagógica para superar os problemas identificados e assegurar o sucesso de cada aluno que integra o grupo estudado. Os seguintes passos podem ajudar:
Especificar para cada grupo de aluno até que ponto os problemas são de ensino ou de aprendizagem, analisando em especial a interação entre professor e aluno.
Identificar que professor da escola está mais capacitado para lidar com cada tipo de problemas de aprendizagem detectado.
Definir estratégias de trabalho junto aos professores para atender os alunos que apresentam problemas de aprendizagem semelhantes: estudos de recuperação, trabalho em grupo, uso de outros alunos como monitores, realização de tarefas especificas para casa etc.
Discutir como os alunos devem ser avaliados e com que critérios.
Discutir soluções alternativas em caso de ocorrerem problemas.
Estabelecer um cronograma de trabalho.

EXECUÇÃO DA TAREFA:

A atividade foi realizada dentro da rotina da escola, com os alunos das series finais do Ensino Fundamental utilizando como fonte de dados a recuperação paralela e o conselho docente, realizado no dia 20 de agosto de 2011. Resolvemos trabalhar em cima de 10 alunos, (número proposto pela nossa Tutora) o qual concordamos ser suficiente para realização desta tarefa. Os casos mais graves foram listados pelo Conselho, a saber:
Foi organizado um roteiro de Entrevista com os alunos:

1- O que você mais gosta de aprender na Escola?
2- Você gosta da forma como os professores ensinam?
3-Com quem você mora?
4-  Tem algum problema em casa?
5- Qual a sua disciplina favorita?
DADOS COLETADOS:
A maioria dos alunos responderam que gostam da escola, que moram com os pais e que não tem problemas em casa. E que não gostam de matemática, apenas Breno respondeu que tem problemas em casa e Bruno que diz não gostar de estudar.




Aluno
Série
Rendimento baixo nas disciplinas






1
Ana Luiza
6º ano
Todas

2
Gabriel
6º ano
Todas

3
Breno
5ª série
Todas

4
Bruno
8ª série
Matemática e port
Repetente
5
Natanael
6ª série
Todas

6
Débora
8ª série
Todas

7
Gustavo Ferreira
5ª série
Todas
Repetente
8
Hítalo Felipe
7ª série
Todas
Repetente
9
Geovane
7ª série
Matemática hist geogr

10
Marcos Vinícius
8ª série
Todas
Repetente


Opinião dos Professores:

<!--[if !supportLists]-->·        <!--[endif]-->Os alunos Bruno e Marcos Vinicius são apáticos e não participam das aulas, não tem dificuldades para aprender, mas não se interessam por nada e cabulam aula sempre que podem, Bruno diz  não gostar das aulas e Marcos Vinicius que está apaixonado e que nada mais que senão a namorada que o deixou.
Os alunos Ana Luiza, Elias e Gabriel são inquietos e muito conversadores, não param para ouvir, estão sempre mudando de lugar na sala e tem graves problemas de aprendizagem matemática, não sabem as operações básicas, não tem raciocínio lógico e não se concentram nas atividades.
O aluno Breno tem sérios problemas de comportamento, tem diabetes, falta muito, é desatento, conversa demais nas aulas. Não consegue resolver questões simples, nem interpreta textos curtos e simples. Tem sérios problemas familiares. É novato na escola.
A aluna Débora tem um comportamento incomum, considerada altista, embora sem laudo médico, ela jamais conversou com ninguém na escola, não fala. Tem graves problemas de interação e relacionamento, Faz todas as atividades escritas, embora ninguém nunca ouviu uma leitura dela. Sabe ler e escrever e tem dificuldade em todas as disciplinas embora estude sozinha todos os dias segundo a mãe. Débora não respondeu a entrevista. Vem todos os dias a escola.
O aluno Geovane sofre bulling na escola, é um aluno normal, mas tem uma característica meio irritante para os colegas, Poe esse motivo é alvo de piadinhas e brincadeiras de mal gosto, pra tentar se relacionar faz o que os outros mandam, como um “ bobo da corte” e se mete sempre em confusão, foi trocado de turma, não tem dificuldades de aprendizagem, mas não faz asa atividades escolares, e está sempre metido em pequenas confusões.
O aluno Hítalo Felipe é um aluno em potencial, aprende rápido, mas tem sérios problemas de disciplina e não faz as tarefas, conversa o tempo todo, não respeita os professores e tem graves problemas de rendimento escolar.



ALGUNS RESULTADOS:


Aluno: Nº

1


2

3

4

5

6

7

8

9

10

Total: 10 alunos

Sexo:

F


M

M

M

M

F

M

M

M

M
02
Femininos e 08
Masculinos

IDADE

11 

11

13

16


15

18

15

14

14

16

-

QUANTO AS DIFICULDADES ENCONTRADAS:


Aluno: Nº

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10
Leitura e escrita
X
x
x
X
x

x
x
x
x
Raciocínio lógico matemático
X
x
x
X
x

x
x
x

É dependente

x
x
X


x

x

Falta muito às aulas










Só copia e executa o pedido da professora.
X




x




Dificuldade em relacionar-se

x

X


x



Dificuldade de concentração
X







x

É lento(a)



X






Não diferencia fatos ou semelhanças





x




Agressivo(a)



X


x






Análise de Dados coletados

Através do trabalho realizado, bem como o levantamento de dados constata-se que as maiorias das dificuldades apresentadas decorrem de um contexto que perpassa o espaço escolar. As estratégias de intervenção utilizadas para superar estes problemas já são vivenciadas na sala de aula através de um acompanhamento mais individualizado destes alunos que apresentam maiores dificuldades, trabalhos em grupo que possibilitem um melhor desempenho na aprendizagem destas crianças, além de uma melhor convivência nas relações dos grupos envolvidos. A escola pode contribuir em parte na melhoria da aprendizagem dos alunos, porém percebe-se certa dificuldade em atingirmos a todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem (estrutura familiar, acompanhamento nas atividades, dificuldades de ordem cognitiva e emocional).
Algumas estratégias de trabalho junto aos professores podem auxiliar na resolução de tais dificuldades, como:
Aulas de reforço em turno contrário;
Avaliação diferenciada conforme a capacidade de cada aluno;
Uma equipe multidisciplinar que pudesse avaliar e orientar os educadores com estratégias de ação que viessem contribuir com a aprendizagem dos alunos em sala de aula, bem como orientar e trabalhar junto aos pais sobre as dificuldades dos filhos.    
Apesar das diferenças todos os alunos são bem aceitos pelo grupo e pela professora onde existe um bom relacionamento entre os mesmos com muito afeto na relação professor-aluno. Existe cooperação, isto é, um ajuda o outro, a qual facilita a convivência em grupo.
O que se percebe é que estes casos de dificuldades de aprendizagem não estão relacionados com a metodologia de ensino da professora. Esta procura trabalhar as diversidades atendendo os alunos nas suas individualidades fazendo constantes intervenções (sem levantar a voz) para que eles possam analisar argumentar, comparar, excluir, ordenar, reformular, comprovar, formular hipóteses oportunizando assim, condições para que o aluno possa construir e/ou reconstruir sua aprendizagem. O que existe é um retorno muito lento ou quase nada dos alunos em estudo.
Algumas ações já foram utilizadas pela escola para ajudar a professora neste sentido: os pais foram convidados a participar da rotina de estudos dos filhos em casa.
Foi pedido o acompanhamento da “Psicóloga da Escola”, mas, para haver progresso tem que ser um acompanhamento constante, o que nem sempre é possível já que não existe carga horária suficiente.
Atendimento ainda mais individualizado com redução do número de alunos sabemos que é impossível, então se vai levando com muito trabalho, preocupação e desdobramento da professora.
A curiosidade é o estímulo para aprender e, estes alunos são apáticos, dão à impressão que não entendem o que na maioria das vezes é solicitado, por isso é que não reagem; ficam esperando dizer o que tem que ser feito.

Atividade 3

Repensando a a gestão pedagógica da escola
Etapa B)

Alternativa 1. Grupos não seriados para dependência de matemática
Vantagens: 
1. Agrupa por defasagem série idade
2. Oportuniza rever conteúdos que não foram aprendidos nas séries
3. Socializa com alunos de sua idade

Dificuldades:
1. Horário
2. Professor com habilidade para trabalho não seriado
3.  Material didático
Períodos Semestrais para EJA

Vantagens: 
1. diminui a evasão escolar
2. Oportuniza rever conteúdos que não foram aprendidos nas séries regulares
3. dar oportunidade para os trabalhadores

Dificuldades:

1. carga horária do professor
2.   Material didático


MÓDULO V
MÓDULO V
ATIVIDADE 1

Fragmentos de textos

Parte do caso com a qual se associam

“O discurso da impossibilidade de mudar o mundo é o discurso de quem, por diferentes razões, aceitou a acomodação, inclusive por lucrar com ela. À acomodação é a expressão da desistência da luta pela mudança.” (p. 40-41).


Todos começaram acreditar nas mudanças a partir das atitudes da diretora.
“Se somos progressistas, realmente abertos ao outro e à outra, devemos nos esforçar com humildade para diminuir, ao máximo, a distância entre o que dizemos e o que fazemos.” (p. 45).
A diretora está aberta a conversa e propôs
O diálogo com os ex-alunos sugerindo alternativas e negociação.
“O futuro não nos faz. Nós é que nos refazemos na luta para fazê-lo.” (p. 56).
A diretora preocupada com a comunidade uma vez por ano promove uma passeata pedindo paz
“Não posso, por isso, cruzar os braços fatalisticamente diante da miséria, esvaziando, desta maneira, minha responsabilidade no discurso cínico e ‘morno’, que fala da impossibilidade de mudar porque a realidade é assim mesmo.” (p. 79).
As pichações, a insegurança e as brigas diárias, a escola passou a ser considerada por entidades de defesa da paz um símbolo de luta.





























B)

C) Vivência democrática. Conversa – diálogo com os alunos acerca dos problemas, dar novas oportunidades aos alunos, “credibilidade”, confiança, negociação, buscar a parceria da comunidade, conscientizando de sua responsabilidade com todos da escola, bem como mostrar para a mesma que a escola se preocupa com ela.
D) Dividir a responsabilidade com os pais, a fim de que todos ajudam não só seu filho mas todos os alunos que fazem parte da escola. Mostrando os mesmos que a escola está preocupada com toda comunidade, e buscar melhoria, visando atender a todos e não apenas uma parcela.

E) – Diálogo: arma contra a discriminação, o preconceito.
Quando a diretora chamou os adolescentes problemáticos para conversar.
_ Democracia e parceria: armas contra a violência.
Quando a diretora buscou a participação dos pais e da comunidade.’
Uma proposta de parceria para minha escola

Entre os tipos indicados, escolham, pelo menos, dois para desenvolver uma proposta de trabalho visando a uma parceria:
<!Elaboração conjunta de diagnóstico e plano de ação
<!Participação em campanhas de saúde, educação ambiental, segurança, entre outras...

Identifiquem um tipo de parceria escolhido na lista oferecida. Poderá ser também proposto outro tipo, se os indicados não estiverem adequados às necessidades de sua escola.
Elaboração conjunta de diagnóstico e plano de ação


Atividade 2 - Módulo V

Parceria: Um trabalho de equipe

Objetivos Geral:
Melhorar a dinâmica de comportamento social dos estudantes na praça da comunidade onde a escola está localizada.

Objetivos específicos:

Discutir com a comunidade organizada, secretaria de educação, câmara de Vereadores, entidades sociais e jurídicas e também com a comunidade escolar do Grupo escolar Colônia Agrícola e do If baiano.
os efeitos de cultura de violência, vandalismo e promiscuidade sobre as crianças e adolescentes que frequentam a praça de Ceraíma;
Construir um plano de ações coletivas que revitalizem as atividades da praça e que possam dar segurança aos jovens e famílias no espaço de lazer, esporte e entretenimento;
Realizar dia “D” pró praça, com atividades culturais, esportivas e educativas;

Justificativa
O Grupo Escolar Colônia Agrícola de Ceraíma, está situado na praça da comunidade de Ceraíma, local onde os moradores, assim como os estudantes frequentam assiduamente. Mas o que tem causado inquietação são atividades desenvolvidas na praça, que se tornou um ambiente impróprio pra crianças, jovens e adultos, além dos sons automotivos, uma cultura de brigas, rixas, violência e promiscuidade, alguns relatos de pontos de drogas e um excessivo e abusivo uso de bebidas alcóolicas por adolescente. Essas pessoas são em sua maioria alunos da escola e também do IF baiano. Uma ação educativa isolada da escola bem como a simples repressão da força policial, que só existe quando é chamada em situações emergenciais, não são suficientes para a resolução do problema. Por isso propomos uma parceria com a comunidade, Camara de vereadores e Ação social e IF Baiano.


Estratégias

Reunião com os pais na escola para discutir a problemática;

Reunião com representantes de pais, da comunidade poder público;

Construção do projeto com participação de todos e especificação das ações de cada um;

Construção do cronograma de atividades

Inicio no mês de novembro de 2011  e termino em abril de 2012

Elaborar plano de orçamento para a realização do dia D


MÓDULO VI

Atividade 11 do Módulo

 
O Estudo da Parceria e a Avaliação de Seus resultados:

Quando se estabelece uma parceria é fundamental que o (a) gestor (a) visualize seus aspectos positivos para a escola e os riscos que ela estará ocorrendo, como, por exemplo, o de danos ao patrimônio. Portanto, antes de fechar o acordo, o (a) gestor (a) deve se certificar – por meio de uma avaliação criteriosa dos termos da parceria – de que ele será realmente vantajoso para a escola. É importante, sobretudo, ter em mente a finalidade maior da escola, ou seja, a relação das parcerias com o sucesso na aprendizagem dos alunos. Assim, todas as ações, inclusive as relacionadas na gestão financeira, devem estar direcionadas para esse fim. A avaliação das ações implementadas e as alternativas para a captação de recursos adicionais para a escola precisam considerar, também, esse critério.
 Digamos que na atividade anterior você tenha incluído entre as opções apresentadas, a parceria com a loja de equipamentos esportivos.
 A)   Elabore um quadro comparativo de vantagens, desvantagens e riscos (por exemplo: danos ao patrimônio) para a escola, no caso de estabelecer parceria:

Vantagens:
Desvantagens:
Riscos:
 -Melhoramento das aulas de esporte e educação física uso correto do material



Não há desvantagens
  - Há riscos de alguns alunos se machucarem.
-Material de esporte de qualidade ruim,  prejudica o andamento da atividades.




B)    Simule uma projeção, associando os atuais resultados no funcionamento do setor e os benefícios para os alunos que podem advir da parceria estabelecida:

 Cozinha:
Resultados no funcionamento do Setor:
Benefícios para os alunos:


-Merenda
  



-Prazer em preparar e servir a merenda.


-Melhora a aprendizagem. Pois é respalda a dignidade.
Educação Física:
Resultados no funcionamento do Setor:
Benefícios para os alunos:

-Bolas, redes e Jogos, berimbau, pandeiro, tambor, uniforme, coletes, colchonete





-Motivação na realização das atividades de Educação Física.
-Despertar o interesse;
-Desenvolver a auto-estima;
-Condições para melhoria da qualidade da qualidade do trabalho.
- Desenvolver o gosto pela
Atividade esportiva.

-Condições para realização de atividades esportivas.
- Melhoria da Saúde, incentivo a profissão;
-Melhor desempenho nas atividades não só física como mental e comportamental.


Comentário:

Aplicando os recursos financeiros da escola com planejamento e buscando outros que venham a incrementar o orçamento, viabiliza ações de melhoria, a compra de equipamentos novos para a cozinha e para Educação Física gera benefícios para os alunos, pois é essa deve se meta do planejamento.

Usar a parceria para a captação de recursos é estratégia usadas, atualmente, pra melhorar o orçamento da escola e ajudar no desenvolvimento de ações importantes. E esses acordos devem ser muito bem avaliados pela gestão da escola, por se tratar da gerência de um serviço público, para evitar surpresas desagradáveis. Observa-se aqui, mais uma vez, a importância de se considerar os princípios que regem a administração pública e o cuidado com a lisura e a boa aplicação dos recursos em favor do ensino e da melhoria da aprendizagem. Por fim apresentar os efeitos positivos a toda comunidade escolar, domo prestação de contas e compartilhamento dos efeitos das ações que foram por todos planejadas e assumidas.


ATIVIDADE 4 - Módulo VI

Aplicando recursos finaceiros

Construções e reformas: cantina e banheiros em foco

Construção de banheiros novos e reforma e ampliação da cantina

Justificativa:
Tendo em vista que estamos recebendo cada vez mais alunos com necessidades educativas especiais e que na Constituição Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 prevê o atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade, exigindo mudanças estruturais nas escolas comuns e especiais, e percebendo  a necessidade de adaptar os banheiros  aplicar e reformar a cantina e construir novos banheiros, pois esses estão com estrutura ruim.
 A nossa unidade de Ensino apresenta  um espaço físico bom e uma estrutura  razoável, porém antiga e não atende mais a nossa clientela,  dentre  alguns aspectos negativos  podemos destacar com  problemas mais urgentes uma cantina pequena com estrutra ruim e os banheiros danificados e localizado ao lado da cantina, por a necessidade de ampliação da cantina e construção de banheiros novos já adaptados às necessidades especiais

ITENS
ESPECIFICAÇÃO
QUANTIDADES
VALOR UNITÁRIO
TOTAL
BANHEIROS
Banheiros c/ divisórias; adaptados e banheiros comuns,  com lavabos, espelho grande , porta toalha e  com chuveiro
 Bloco de Banheiros masculino 04 
 Bloco de Banheiro feminino 04
Banheiro p/ prof. E  funcionários 02
Banheiro adaptado 02
R$25.000,00

R$ 25.000,00

R$ 10.000,00

R$ 15.000,00
 R$ 25.000,00

R$25.000,00

R$ 20.000,00

R$ 30.000,00


Cantina




Cantina ampla com piso de alta resistência revestimento até o teto, forrada . c/ balcão de  granito c/ fechamento, pia grande  de granito c/  duas cubas.,
 

01 cantina

R$ 30.000,00

R$ 30.000,00

Metas e valores
Despesas decorrentes da contratação de serviços pela empresa tal: 130.000,00

Valor Geral: R$ 130.000,00


MÓDULO VII

Atividade 3

Quadro verde ou quadro branco?

Nós escolhemos o quadro branco e o verde, pois a escola já tinha os verdes e resolvemos colocar os quadros brancos porque tem maior  maior aceitação pelos professores, esteticamente mais hamornioso, embora o custo seja mais alto, mas a qualidade é melhor. Uma vez que os custos do quadro verde é bem pequena e a durabilidade é grande, resovemos também. Os custos do quadro braco ficaram em torno de $ 320,00, enquanto o outro não não custou nada.
O quadro verde é bem mais seguro, embora o giz causa alergia em alguns professores, se bem que o pincel do quadro branco também causa. Neste interim resolvemos ter os dois com custos não muito elevados.

Atividade 5 -   Projeto de artes
Descrição da iniciativa
O ser humano é por natureza um admirador dos sons, quando na natureza estes estão em desarmonia há sempre a percepção de que algo errado, fora do contexto, está acontecendo. Sabendo que a música está presente em todas as fases do desenvolvimento humano, e percebendo que os alunos do Colônia Agrícola gostam de  música e que estavam reproduzindo apenas letras de músicas que vivenciam na comunidade, com certo teor de sensualidade imprópria para a idade e fase de desenvolvimento destes, surgiu a necessidade de trabalhar a música na escola, em especial com os alunos do terceiro ano, turma de maior foco da reprodução de letras inadequadas. Pensamos então que projeto que objetivava a reflexão sobre as letras cantadas e o despertar para o conhecimento e apreciação de diferentes ritmos, letras e o resgate de letras e ritmos da cultura da comunidade que marcaram a história da música na comunidade e no Brasil, bem como o entendimento musical como momentos lazer, cultura, disciplina e como esta pode contribuir para a formação moral, intelectual, espiritual e cívica.
Espaços e instalações físicas
Situação atual: temos um auditório com espaço adequado, porém necessitando de melhorias na instalação elétrica, pintura e portas.
Situaçao desejada: Um espaço definido para as atividades de música que pudesse também guardar o material
Equipamento:
Situaçao atual; Temos DVD, moicrossistem, mesa de som, microfone, pandeiros, tambores, caixa acústica bandinha rítmica
Situaçao desejada: adquirir novos instrumentos, aparelho de som, coletania de CDs, Flautas e violões,
Outros recursos materiais
Situação atual: foi adquirido um figurino para as apresentações
Situação desejada: adquirir uma filmadora para registrar as atividades realizadas pela escola.
Providencias Necessárias: Elaboração do projeto pela comunidade escolar
Solicitaçao da construção do espaço pelo poder p´blico através de ofícios e abaixo assinado
Responsável: equipe gestora e professores responsáveis pelo projeto


MÓDULO VIII

ATIVIDADE 4 

Concluindo sobre o quadro de pessoal de sua escola e tomando providências
Agora, vamos concluir a avaliação do quadro de pessoal de sua escola e, se for o caso, encaminhar algumas providências necessárias à sua adequação ao desenvolvimento do projeto pedagógico.
<>A) Por fim, com base na comparação sobre o quadro de pessoal de sua escola e as necessidades do projeto pedagógico respondam os servidores em exercício na escola são, por seu número, formação e condições de trabalho suficientes para o desenvolvimento do projeto pedagógico?   (   ) Sim    ( X) Não
Justifiquem sua resposta
Diante das necessidades, para um melhor desenvolvimento do projeto pedagógico, percebe-se a carência de alguns servidores como: coordenador pedagógico, secretária escolar, porteiro, bibliotecário e instrutor de informática.
<!B)    Quanto às providências a serem tomadas para adequar o quadro de sua escola às necessidades do projeto pedagógico, indiquem:
No mínimo duas que possam ser tomadas pela própria escola.
Solicitar do poder público ( Secretaria Municipal de Educação), através de ofícios a contratação desses profissionais mencionados acima;
Reunir com os pais e o Colegiado Escolar e formar comissões para solicitar  do poder executivo a contratação de funcionários;
Criar parcerias com universidades e escolas técnicas
Outros:  Remanejamento de alguns profissionais feito pela escola com autorização SME.
No mínimo duas que possam ser solicitadas à Secretaria de Educação.
Realização de um concurso público
Contrato emergencial e terceirização
Outros   Criar parcerias com universidades e escolas técnicas
 Para avaliar o desempenho do pessoal da escola
Proposta de Avaliação
Na nossa Unidade ainda não contamos com esse tipo de avaliação; em consonância com o novo Plano de Carreira dos Profissionais da Educação propomos que: A avaliação de desempenho e de conhecimento funcional deverá ser realizada anualmente através de avaliação interna articuladas às ações proposta no PPP da escola bem como a avaliação externa por uma comissão designada para esta finalidade, considerando o conceito profissional, o comprometimento com a educação e os resultados de atuação.

Atividade 7 

DIMENSÃO
(O QUE SE AVALIA)


CATEGORIA DE ANÁLISE
(COMO SE AVALIA)

AVALIAÇÕES
(QUEM AVALIA)

INSTRUMENTOS
(COM O QUE AVALIA)

PERÍODOS
(QUANDO SE AVALIA)

RESULTADOS
(PARA QUE SE AVALIA)

DOCÊNCIA

Aprendizagem;
Gestão da sala de aula;
Qualidade das atividades propostas;
Domínio dos conteúdos que ensina.
Próprio professor;
Equipe gestora;
(diretor, coordenador);
Alunos
Autoavaliação;
Relatório;
Entrevista   / questionário
Semestral

Melhorar o processo ensino e aprendizagem.

PARTICIPAÇÃO NO PPP

Participação na elaboração do PPP;
Contribuições na implementação e avaliação do PPP.
Equipe gestora;
O próprio professor;
Equipe de professores.
Autoavaliação;
Registros e relatórios.
Anual (início do ano letivo)
Para que o PPP se torne efetivamente um instrumento de identificação da escola.

COLABORAÇÃO COM ATIVIDADES DE ARTICULAÇÃO ESCOLA X FAMÍLIA X COMUNIDADE

Participação em reuniões de pais;
Criação e desenvolvimento de projeto e atividades de interação com as famílias comunidade.
O próprio professor;
A equipe gestora;
Os pais.
Autoavaliação;
Relatórios escritos;
Relatórios orais e/ou escrito.
No final do ano letivo.
Para garantir que a escola cumpra a sua função social.































MÓDULO IX
ATIVIDADE  1
Definindo justificativa e relevância
A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e qualidade. Para a escola, cuja razão de ser encontra-se na prestação de serviços de qualidade a sociedade, buscando sempre a excelência na produção, sistematização e democratização do saber. Pensado assim a avaliação institucional  tem como principais funções produzir conhecimentos, por em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiência, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre diversos atores institucionais, tornar mais afetiva a vinculação da instituição com a comunidade.
Neste sentido, a avaliação  é  importante pois,  permite aos gestores, docentes, discentes e funcionários técnicos administrativos refletirem      sobre suas práticas e conhecerem seus erros e acertos, auxiliando-os a melhorarem suas características e corrigirem possíveis falhas.


MÓDULO  X

Atividade 7

A escola e o IDEB

Com um IDEB de 4.7 para as séries iniciais, e 4.3 para a série finais do ensino Fundamental, a escola atingiu a meta de 2017 e 2019. Tendo ainda uma nota baixa foi possível observar que em mátemática, os alunos tiveram um rendimento melhor que em lígua portuguesa, com notas 6 e 7 de acordo as proficiências médias, para o estado, os municípios e a união. Foi observado também que as notas da escola estão acima da média. O que não nos orgulha, mas que de certa forma nos dá um diagnótisco de que estamos no caminho certo e de que é possível melhorar.  

ATIVIDADE  1

POR QUE E COMO ARTICULAR O PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS?
QUADRO 1
1-Projeto Pedagógico/Programas

2-Políticas Educacionais
3-Resultados obtidos  até o momento
4- Dificuldades
5-Resoluções

UNEB 2000

Plataforma Freire

Formação de Professor

Todos professores do I segmento c/ formação inicial  e especialização  
 e apenas 01 sem especialização. Os professores do II segmento ainda falta 02 sem  formação e 02 estão cursando.

Substituíção de professores

Dinâmica do curso;

Contratação de professores

Multirão Escolar

PROINFO

Laboratório de Informática



Inclusão Digital

Laboratório implementado com 10 computadores novos e em bom estado de conservação.

Falta de Professores capacitados para utilizá-los.

Sugestão cursos de capacitação

QUADRO 2

OBETIVO/META PNE-RELATIVOS AO ENSINO FUNDAMENTAL

O QUE A GESTÃO DA ESCOLA FEZ OU ESTÁ FAZENDO PARA ATENDE-LAS/COMENTÁRIOS.

Meta 2 :Ampliar o Ensino Fundamental de 9 anos

Implantado em 2006 gradativamente, tendo ainda 7 turmas do II segmento.

 Meta 3: Regularizar o fluxo escolar por meios de programas

Implantação do Projeto Fluxo em 2003 à 2005:
Dependência, recuperação paralela e reforço escolar;