segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

10. Anexos - memorial ( Ivanete MAria Costa Gomes


PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO A DISTÂNCIA DE GESTORES ESCOLARES- PROGESTÃO-DIREC 30
GRUPO ESCOLAR COLÔNIA AGRICOLA DE CERAIMA
IVANETE MARIA DA COSTA GOMES
                                                                                                                               Memorial apresentado a tutora                                     Lindomar Santana Aranha pela cursita Ivanete Maria Costa Gomes do Grupo Escolar Colônia Agrícola de Ceraíma participante do Programa PROGESTÃO, como um pré-requisito para a conclusão do curso.  
Guanambi, Dezembro de 2011

Trajetória Profissional
Meu nome é Ivanete, graduada em pedagogia e gestão pela UNEB Universidade do Estado da Bahia - Campos XII, especialista em Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado AEE pela UFC Universidade Federal do Ceará. Iniciei minha vida profissional como professora há treze anos atuei em turmas multisseriadas por dois anos e na Educação Infantil durante dez anos, tive significativas experiências em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Durante esse percurso tive a oportunidade de atuar como coordenadora pedagógica e recentemente com a consolidação da nova Política de Educação Especial na Perspectiva Educação Inclusiva venho atuando na Sala de Recurso Multifuncional SRM, na Escola Colônia Agrícola de Ceraíma e cada etapa e sempre um desafio, uma esperança que se renova uma experiência vivida...
Considero que todas as oportunidades vivenciadas enriqueceram minha caminhada profissional e contribuíram para aprimoramento pessoal, pois a vida apresenta obstáculos que são desafios para nosso crescimento. Gosto do que faço acredito que sempre é possível aperfeiçoar e estou aberta às inovações, o processo de aprendizado é continuo, e esse curso é, mais uma nova oportunidade de conhecimento, que dará a condição de subsidiar positivamente nas ações desenvolvidas no meu ambiente escolar.
Acredito que dificuldades surgirão no decorrer do curso, principalmente com relação aos horários destinado para os estudos, mais estou confiante que com o apoio da tutora e dos colegas todas elas serão superadas. Sei que as oportunidades não surgem por acaso na nossa vida, o ser humano é algo muito importante e que devemos cuidar sempre com muita responsabilidade e tenho certeza que o conhecimento construído durante esse curso irá contribuir com meu fazer diário.

                                                           “toda grande caminhada começa com um único passo.” 

É nesse ritmo que inicio o módulo I do Progestão, que tem como objetivo discutir a função social da escola e as ligações existentes entre ela e a comunidade local. O módulo chama a atenção para os desafios que as escolas vêm enfrentando na sociedade atual, a qual é chamada a responder as exigências impostas pela modernidade, incorporando no seu cotidiano os avanços tecnológicos sem perder de vista sua especificidade.
Os estudos revelam que a função social da escola vem se modificando ao longo dos tempos, de acordo com a época e o contexto no qual e escola está inserida, visto que no passado era atribuída a ela a tarefa de transmitir o conhecimento sistematizado e as normas de convivências, tendo como público alvo apenas os filhos da elite, contemplando mais tarde os trabalhadores. Hoje as coisas mudaram, e com a expansão da escolarização obrigatória, o acesso ao ensino fundamental torna-se universal, surgindo paralelos a isso, vários problemas, entre eles, a qualidade do ensino.
Vejo que para a escola cumprir seu papel que é contribuir para seu o pleno desenvolvimento das pessoas preparando-as para a cidadania e qualificando-as para o trabalho é necessário que todas suas incumbências sejam cumpridas. É preciso ousar construir uma escola onde todos sejam acolhidos e tenham sucesso, tendo em vista as mudanças que vem acontecendo no mundo e principalmente em sua volta, valorizar as diferenças existentes entre sociedade, países, povos e regiões
Mais pensar na função social da escola nesse novo contexto significa pensar também nas novas tecnologias. Vivemos um período onde as informações estão a todo vapor, a chamada “era da informação”, favorecendo a divulgação mais rápida do conhecimento, algo muito valorizado pela sociedade atual. Cabe a escola acompanhar essas mudanças, oportunizando, o acesso a esses meios de comunicação contribuindo com o pleno desenvolvimento do cidadão.
O módulo me fez refletir acerca da necessidade da escola repensar sua organização, sua gestão, sua maneira de definir o tempo, os espaços, os meios e as formas de ensinar, ou seja, seu jeito de fazer escola. Implementando no seu cotidiano uma gestão democrática, incentivando a participação de todos, estreitando suas relações com a comunidade em que está inserida, pois a mesma é um importante centro de convivência coletiva, um espaço de troca de conhecimento e socialização, e para obter sucesso precisa articular-se com comunidade em seu entorno, dialogando, construindo relações, estabelecendo um clima de confiança mútua.
As atividades práticas desenvolvidas no decorrer do módulo mostram que existe uma boa relação entre a escola Grupo Escolar Colônia Agrícola de Ceraima e a comunidade, percebo que há um envolvimento, participação por parte da família nas atividades realizadas pela escola e na aprovação dos projetos... Mas acredito que essa relação ainda precisa ser melhorara essa participação não pode limitar-se apenas em aprovar e apoiar a escola em suas atividades, ou em estar presente quando é solicitado, é preciso que se crie dentro da instituição momentos em que a escola compartilha suas experiências e estimule também a participação da comunidade ouvindo aquilo que a mesma tem a dizer.
 E por falar em “participação”, começo a refletir o módulo II que traz no seu teor grande contribuição acerca dessa temática, discutindo a gestão escolar numa perspectiva democrática, enfatizando alguns mecanismos que favorecem essa participação. O módulo deixa claro a necessidade da escola buscar sempre articular, envolver e promover ações de pessoas no ambiente escolar, afim de fortalecer sua atuação, descentralizando o processo de decisões e dividindo as responsabilidades.
A gestão democrática vai muito além da gestão administrativa, ela envolve ações que procura estimular a participação de todos, articulando os aspectos financeiros, pedagógicos e administrativos, visando promover uma educação de qualidade. Vejo que o exercício desse tipo de gestão no ensino público é algo essencial, uma vez que a mesma tem como princípio assegurar a participação da comunidade, buscar igualdade de condição, de acesso e permanência, o pluralismo de idéias, além do alto padrão de qualidade nas escolas.
A gestão democrática tem princípios e passa pela construção de mecanismo de participação da comunidade escolar, como é o caso do Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil, Conselho de Classes. É interessante ressaltar que para a tomada de decisão seja partilhada e coletiva é necessário a efetivação desses mecanismos dentro do ambiente escolar, pois os mesmos garantem o envolvimento de todos os segmentos no cotidiano da escola compartilhando a tomada de decisão e o desenvolvimento das atividades. A escola não pode andar sozinha, suas ações precisam ser transparentes, assegurada na legislação e publicamente, respeitando cada sujeito, suas opiniões e suas decisões.  Construindo assim sua autonomia através da coletividade
O módulo III traz a discussão de um tema muito relevante “Como promover a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola”. De acordo com as leituras realizadas esse instrumento é algo fundamental dentro da instituição e possui várias etapas as quais precisam ser construídos criteriosamente, visando favorecer o bom desenvolvimento da escola, assegurando o sucesso e a aprendizagem dos alunos, bem como, sua permanência numa escola prazerosa e de qualidade.
O processo de elaboração do Projeto Pedagógico compreende três momentos interligados: o diagnóstico da realidade, o levantamento das concepções do coletivo e a programação das ações a serem desenvolvidas por todos os sujeitos. Lembrando que o PP é um instrumento que explicita a intencionalidade da escola, fazendo a mesma refletir e tomar consciência de sua missão. Além de proporcionar maior autonomia pedagógica e conseqüentemente uma educação de qualidade  
A construção do Projeto Político Pedagógico P.P.P. da escola é acima de tudo a instalação de uma autonomia construída e dialogada dentro da instituição, pois revela a capacidade que a escola tem de se organizar e produzir um trabalho de melhor qualidade. Para tanto é necessário que sua elaboração aconteça coletivamente contemplando todos os segmentos da escola, alunos, professores, pais, funcionários, coordenação pedagógica e gestores, tendo em vista as necessidades específicas da comunidade a qual está inserida. 
A autonomia garantida na lei 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB não é o suficiente, para escola construir seu projeto. É necessário que se crie ações compartilhadas dos segmentos, trabalharem no cotidiano escolar a importância dessa coletividade durante seu processo, garantido espaços para a participação e tomada de decisões, tendo como finalidade o sucesso na aprendizagem do aluno.
O módulo ressalta ainda que a construção do PPP jamais acontece de forma harmônico, sem conflitos, pois durante esse processo existem interesses divergentes os quais precisam ser considerados, uma vez que, é essa diversidade de segmentos que torna o processo mais rico e dinâmico.
Além da coletividade, o módulo chama atenção para alguns princípios e dimensões importantes, os quais a escola precisa considerar nesse processo de construção, pois são eles que fazem tornar mais consistente esse documento. As dimensões do Projeto Pedagógico que a escola precisa está sempre atenta são: a pedagógica, administrativa, financeira e jurídica. A compreensão dessas dimensões pode transformar os espaços da escola.
Com relação aos princípios, esses precisam ser analisados e compartilhados com todos os envolvidos. Eles orientam a escola a cumprir sua função refere-se ao cotidiano da escola, à relação escola-comunidade local, a gestão democrática, a democratização do acesso e da permanência com sucesso do aluno na escola, autonomia, a qualidade de ensino para todas as escolas, a organização curricular, e a valorização dos profissionais da educação.
O módulo revela várias formas de construir o projeto pedagógico, lembrando que o mesmo é a identidade da escola, por isso suas ações precisam ser trabalhadas de forma coletiva e interligada e não estanque. Exigindo dos envolvidos diálogo, persistência, sistematização e avaliação de todos os dados coletados, tendo em vista a realidade do projeto a ser construído.
 Desse modo, cabe ao gestor organizar esse processo, possibilitando a escola alcançar sua finalidade, concretizar sua função social, sistematizar suas ações no planejamento e na prática da escola. Considerando sempre a atividade prática/ reflexiva desses sujeitos, e o contexto no qual a escola está inserida, reduzindo assim a distância entre o real e o ideal, pois é a participação de todos nas discussões, na implementação de projetos e ações que mudanças significativas acontecem.  
A escola é um espaço coletivo no qual a aprendizagem precisa circular e acontecer. Para atender às necessidades das pessoas, ela precisa se configurar e transformar-se em um espaço de troca o qual favoreça o ato de ensinar e aprender. Pensando nessas questões, o módulo IV vem discutir alguns pressupostos básicos que favorecem a construção desse processo, os aspectos pedagógicos, os quais interferem no processo ensino aprendizagem.
 É papel da escola possibilitar ao seu aluno o acesso ao conhecimento sistematizado, sem perder de vista seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Por isso é necessário que os envolvidos nesse processo, em especial o professor, acreditem no potencial de seus alunos e promova ações que manter sua autaestima, utilizando metodologias diferenciadas que leve em conta sua realidade,
O módulo traz uma reflexão acerca de algumas concepções de aprendizagem a behaviorista, a construtivista e a sociointeracionista, e chama atenção para a relação existente entre desenvolvimento e aprendizagem. Para os behavioristas o desenvolvimento e a aprendizagem são indissociáveis, já os construtivistas acreditam que a aprendizagem só acontece quando a criança possui um nível de desenvolvimento, enquanto que a sociointeracionista vê a aprendizagem com algo que estimula e possibilita o desenvolvimento.
Outro ponto relevante que merece destaque é a nova visão de ensino, com postura contrária às tradicionais, uma nova concepção de ensino, baseada em dez princípios de aprendizagem os quais o professor precisa priorizar:
  • .A história particular de seu aluno, sua realidade.
  • .Valorização e a construção de um autoconceito de si mesmo.
  • A aprendizagem significativa articulada aos conhecimentos anteriores
  • Utilização de elogios e recompensa.
  • Execução de atividade desafiadora.
  • A repetição de atividades, de forma interessante.
  • Utilização dos erros cometidos como indicador favorável à criação de novas estratégias de ensino.
  • O processo cognitivo de seu aluno.
  • Meios pelos quais o aluno se apropria do conhecimento.
·           A conquista da autonomia do aluno.
É interessante ressaltar que a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno não dependem apenas da atuação do professor, é necessária uma organização da escola como um todo, desde a proposta curricular compatível com o perfil do aluno, a gestão participativa e um projeto pedagógico compartilhado. Além de recursos diversificados e profissionais competentes para acompanhar todo processo.
Vale lembrar que as práticas pedagógicas estão ligadas à organização e à dinâmica da sala de aula, o planejamento da rotina diária, o estabelecimento de regras de condutas, a interação social algo fundamental no desenvolvimento desses educandos, bem como, a importância da linguagem no processo comunicativo. Portanto, cabe à escola organizar seus espaços de aprendizagem, otimizando o uso do tempo, propiciando o trabalho coletivo criando situações para que todos participem
Enfim, o módulo destaca os grandes desafios e as mútuas funções do professor dentro do ambiente escolar. E alerta-nos para a necessidade de criar vínculo sólido com nosso aluno, reforçando a importância da avaliação durante esse processo, lembrando que a mesma precisa ser vista como um instrumento do planejamento escolar, uma ferramenta a serviço da gestão, uma vez que ela serve para aprimorar o desempenho do aluno, a gestão da sala de aula e a organização interna da escola.
Projeto Político Pedagógico e Políticas Públicas foram os temas discutidos no decorrer de todo módulo X, elementos considerados essenciais, que ao ser concretizado dentro da instituição garante um melhor desempenho dos seus educandos, visto que as mesmas visam melhoria na qualidade do ensino, aspecto importante previsto na legislação educacional. Por esse motivo faz-se necessário que a gestão escolar estabeleça relações, buscando articular o Projeto Pedagógico (PP) de sua escola às Políticas Públicas.
 O estudo revela a existência de inúmeras políticas educacionais voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, e a necessidade do gestor conhecer cada uma delas para que possa buscar meios para implementá-las, uma vez que elas sinalizam novas possibilidade de mudanças na direção da qualidade desejada.
O módulo afirma que políticas são princípios norteadores de ações que se expressam através de leis com a finalidade de minimizar os problemas da sociedade, garantindo o exercício de direito e deveres dos cidadãos. Desse modo, é necessário que a gestão escolar estabeleça relação e procure se beneficiar dessas Políticas Educacionais articulando-as ao Projeto Pedagógico da sua escola
O módulo chama atenção para a necessidade de alinhar as políticas públicas educacionais ao projeto pedagógico da escola, pois o ato educacional é um ato político que se condensa em muitas decisões, por isso suas ações devem está articuladas a legislação, as políticas, os planos e os programas nacionais, estaduais e municipais.
Outro aspecto relevante discutido no módulo está relacionado ao uso de indicadores educacionais, as avaliações internas e externas que a escola realiza no intuito de analisar os resultados e o desempenho de seus alunos, tendo como objetivo a melhoria da educação ofertada.
Através da avaliação externa a instituição é avaliada, essa política tem como finalidade informar aos gestores em várias instâncias do sistema de ensino se o processo pedagógico está alcançando os objetivos desejados. Por esse motivo é preciso que os gestores e todos envolvidos nesse processo conheçam os pressupostos básicos dessas avaliações a fim melhorar a qualidade do ensino.
As avaliações internas e externas precisam ser combinadas e complementares, elas ajudam a escola compreender com mais clareza quais os aspectos precisa ser melhorado, nos mostrando a qualidade do desempenho de seus educando essas informações sem dúvida permite a escola o aperfeiçoamento da prática.
Dessa forma, percebo que são beneficiados professores alunos familiares gestor da escola de todas as instâncias municipal, estadual do sistema educacional tendo amplo acessa a esses resultados, desde que com base nos mesmos assuma um caráter formativo, identificando os pontos fortes e as fragilidades presentes em suas práticas considerando tais resultados com algo importante que pode colaborar para a transformação do seu cotidiano, sempre avaliando e redimensionando sua prática
 Graças ao estudo do módulo pode compreender o verdadeiro papel e a grande relevância desses indicadores dentro da instituição, em especial destaco a aplicabilidade da Prova Brasil algo bastante discutido durante o estudo do módulo. Esse indicador tem como objetivo avaliar o sistema de ensino fornecendo dados que possibilitem retratar a realidade de cada unidade escolar da rede municipal, além de proporcionar aos gestores públicos e escolares, as famílias e a qualquer cidadão informações a respeito da eficiência das redes de ensino.
Confesso que o desenvolvimento do módulo despertou-me acerca da fundamental importância existente nas políticas públicas principalmente as de elevação do desempenho escolar deixando claro que as mesmas quando bem utilizadas serve para diagnosticar, identificar problemas e redimensionar os rumos do trabalho educacional que a instituição realiza. Além de elevar da qualidade do ensino diminuindo a evasão, assegurando, mas aprendizagem e melhoria na qualidade de educação básica
Avaliação Institucional tema bastante discutido durante o módulo IX, algo complexo mais de grande relevância dentro da instituição educacional, pois sua operacionalização permite a escola o aperfeiçoamento de suas ações como um todo, buscando identificar como está sendo desenvolvidas as atividades que leva o aluno a aprender. Sua finalidade e transformar a escola atual em uma instituição comprometida com o desenvolvimento de seus educando
 O módulo revela a necessidade da escola está avaliando continuamente suas ações, diagnosticar e refletir suas práticas, objetivando melhorar a qualidade do ensino aprendizagem. Sendo assim, avaliação institucional é um instrumento poderoso no processo de reconstrução da mesma, pois tem como prioridade identificar as dificuldades e o sucesso da instituição e de todo seu contexto visando à transformação e o aperfeiçoamento da escola e do sistema educacional.
 Segundo o módulo estudado a avaliação institucional é um processo global continuo e sistemático competente e legítimo participativo que pode envolver agentes internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da instituição escolar. Atrelada a avaliação estão às principais concepções de educação e aprendizagem que é a avaliação somativa e formativa
A somativa é aquela utilizada para cobrar conteúdo, fiscalizar, hierarquizar, medir comparar tendo com base em indicadores objetivos. Essa apesar de útil em alguns casos não serve para expressar o processo de aprendizagem global, o nível de compreensão do aluno. Enquanto que a formativa baseada em relatos de acompanhamento do desenvolvimento do aluno busca acompanhar o processo de aprendizagem e a formação do educando objetivando melhorar os processos de ensino aprendizagem.
Com base no exposto percebo que a avaliação institucional contempla e incorpora os resultados da avaliação educacional, uma vez que sua atenção está voltada em processo de relações, decisões e resultados das ações de uma instituição ou do sistema educacional. Podendo ser utilizada como caráter meritocrático como: o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), o Provão entre outros, ou como ferramenta de melhoria e democratização da educação que é a avaliação de aperfeiçoamento.
Fica evidente que a implementação da avaliação institucional no ambiente escolar exigem do gestor algumas competências fundamentais que é compreender de verdade sua finalidade e seus procedimento metodológicos, buscando envolver toda comunidade escolar nesse processo, sem perder de vista os resultados, algo imprescindível para o aperfeiçoamento do projeto pedagógico da escola
Com certeza esse modelo de avaliação contribui significativamente com o aprendizado de nossos educandos e paralelamente com o sucesso da instituição, pois sua realização se dar através de um processo democrático desenvolvido por meio de uma prática coletiva, estabelecendo mecanismo de acompanhamento que garante os resultados almejados.
O módulo V fez-me refletir sobre algo importante e fundamental que precisa ser construído dentro da escola e mostra-nos: Como desenvolver os princípios que favorece a convivência democrática na escola. Lembrando que a escola é um lugar cheio de conflitos, com problemas difíceis de resolver, por isso é necessário que busque caminhos e desenvolva um trabalho, visando atender à pluralidade cultural da sociedade, criando parcerias adequadas que promovam o convívio democrático.
O módulo mostra que a escola tem diversos espaços e lidam com pessoas as quais trocam experiências, e realiza aprendizagens significativas, mas para que isso aconteça é preciso que a escola tenha capacidade de propor medidas concretas que favoreça a construção de um convívio democrático.
Cabe ao gestor que é líder desse processo sensibilizar-se, disponibilizar-se, voltar sua atenção para esse aspecto, já que a convivência democrática é a base na construção do Projeto Pedagógico da escola por que promovem a integração escola e comunidade.
Outro ponto importante para o convívio democrático é a conquista das parceiras em potencial, uma vez que elas representam caminhos, possibilidades, desempenhando papel importante nesse processo. Compreendo que o convívio democrático exige de todo o respeito à diversidade, pois os conflitos que surgem no cotidiano da escola como é o caso da violência são advindos do aumento da desigualdade social, a qual gera o desrespeito permanente ao direito das pessoas.
 É preciso que a escola se organize de modo que todos os alunos possam se sentir mais valorizados, respeitados, capazes de aprender, dando-lhes oportunidade de manifestar seus sentimentos e expressarem suas idéias, sem negar sua condição social.
Durante o encontro presencial do referido módulo constatei que existem em nossas escolas algumas FRAQUEZAS, AMEAÇAS as quais oferecem riscos a toda comunidade escolar como é o caso da: discriminação, o desrespeito, o despreparo dos professores, a falta de parcerias, a desestrutura familiar, o desconhecimento do ECA o estatuto da criança e do adolescente, o não comprimento do plano de parcerias entre outros.
Em contra partida, temos as OPORTUNIDADES E FORTALEZAS que representam benefícios para nossas escolas, são pontos positivos que favorecem a nossa escola que são eles: a concretização de parcerias, a coletividade, gestor líder-articulador de conflitos, postura democrática, um plano de ação bem organizado articulado ao PPP, uma vez que, tudo perpassa por esse documento.     
Tive a oportunidade de vivenciar experiências significativas e percebi que a convivência democrática é algo que se constrói a cada dia com o envolvimento de todos. Portanto, cabe ao gestor aprofundar suas informações nesse aspecto, buscando compreender a legislação concernente aos direitos e deveres da criança e do adolescente na escola, bem como, criando condições e garantindo o cumprimento dos princípios de convívio democrático, priorizando assim, o respeito às diferenças e a tolerância ao próximo.
O módulo VI traz uma discussões muito relevantes e imprescindível dentro das escolas, trata-se da aplicabilidade dos recursos financeiros no ensino público, algo que possibilita o fortalecimento e a autonomia da escola abrangendo o setor pedagógico e administrativo. Sabe-se que tanto a instituição publica quanto privada necessita de meios para manter sua estrutura física, seus recursos materias e humano. Porém, para usufruir desses recursos é necessário que o gestor conheça as normas e legislação que regi sua atividade e funções.
Existem duas formas de aplicar esses recursos que financiam a escola, a centralizada e a descentralizada, de acordo com o módulo a centralizada refere-se às questões administrativas, a qual a escola está submetida hierarquicamente, enquanto que a descentralizada está associada às formas mais comum de aplicar esses recursos, que se dá por intermédio de uma unidade executora, essa unidade tem maior flexibilidade legal e administrativa para implementarem suas decisões, com auxílio dos colegiados .
O módulo alerta que, para gerir esses recursos o gestor precisa identificar sua origem, pois é fundamental que se conheça de onde eles partem e seu percurso até chegar ao estabelecimento de ensino, fazer um diagnóstico financeiro da escola e planejar cuidadosamente as ações a serem executadas, priorizando assim, a aplicação desse recurso fazendo articulações dessas ações orçamentárias aos princípios do projeto pedagógico da escola.
Outro aspecto complicado que exige do gestor tempo e habilidade nesse processo é o momento de gastar o dinheiro, uma vez que, sua aplicabilidade precisa de um acompanhamento criterioso, desde a forma de liberação, a comprovação das despesas, ou seja, a prestação de contas a qual precisa ser surpevisionada e arquivada para eventuais acontecimentos.
Vale ressaltar que para gerir esses recursos o gestor deve está pautado numa gestão democrática participativa, articulando aos princípios do Projeto Pedagógicos da escola, pois se observa a ausência de algumas ações orçamentárias nesse documento, as quais precisam está prevista.
O módulo deixa claro, que existem outras possibilidades da gestão financeiras da escola adquirir recursos, uma vez que o recurso destinado às escolas é insuficiente para cobrir todos os investimentos de que necessitam. Nesses casos a escola pode buscar fontes alternativas de recursos financeiros e parcerias em potencial na própria comunidade criando estratégias de captação de recursos oriundos da sociedade civil.
Portanto, o módulo traz conceitos novos e importantes, buscando clarificar algumas normas e legislações vigentes os quais o gestor precisa conhecer e executar adequadamente, pois ele é um gestor público responsável pelos recursos de sua escola e conseqüentemente co-responsável pelos recursos de seu município.
O módulo VII nos alerta que “Cuidar do patrimônio escolar é tarefa de toda comunidade escolar”, porém cabe ao gestor o bom gerenciamento do mesmo, tarefa difícil que exigem muito habilidade e competência, bem como, o conhecimento de algumas legislações que rege legalmente seu funcionamento. Uma vez que, para coordenar esses recursos ele precisa adotar providências bem fundamentadas,  articulando-as  ao Projeto Político Pedagógico de sua escola, priorizando suas necessidades pedagógicas, tendo sempre em vista a criação de parcerias e participação da comunidade local.
É interessante ressaltar que faz parte patrimônio escolar os recursos materiais e os imateriais, ambos representam relevância significativa para a escola, pois os mesmos definem a identidade da escola. Os recursos materiais constituem de bem móveis que são os terrenos e prédio, enquanto que os imóveis referem-se aos mobiliários e equipamentos.
É interessante ressaltar que além dos recursos materiais existem também os recursos imateriais, que tem um papel fundamental dentro da instituição, porém muitas vezes são pouco valorizados. Chamamos de recursos imateriais a história identidade da escola historicamente construída em sua relação com a comunidade em que está inserida, lembrando ainda que, o gestor precisa trabalhar na perspectiva de integrar está duas vertentes: o patrimônio material e o patrimônio imaterial, visto que ambos se complementam.
A escola não funciona isoladamente, ela se integra a um conjunto de instituição, a uma rede, ficando condicionado à gestão da rede em que se insere. Sendo assim, é necessário que o gestor tenha conhecimento sobre o que acontece na sua rede como um todo, tendo em vista que o patrimônio escolar deve fazer parte do PPP uma vez que ele representa a identidade da escola retratando missão enquanto instituição.
Vale salientar que a dimensão imaterial está ligado à sua vocação educacional e a sua história a identidade da escola, algo fundamental que precisa está assegurado legalmente em legislações vigentes e de organização interno que seria o regimento. É notório que a utilização, a manutenção e a conservação do patrimônio escolar dependem muito da forma como a gestão direciona e gerencia esse recurso bem como, sua localização e a participação da comunidade nesse processo.
Nesse contexto, surge a necessidade da equipe gestora discutir, planejar e organizar o uso desses recursos no ambiente escolar, desde materiais permanentes, de consumo e os materiais de distribuição gratuita. Além do planejamento, esse processo exige também do gestor saber conciliar de tempo, algo fundamental nesse processo.
Outro ponto importante que requer do gestor muita responsabilidade e o conhecimento de princípios e normas estabelecidas em leis, são os procedimentos de aquisição, de registro, reposição e alienação de bens e contração de serviço. Nota-se que o nosso maior desafio enquanto instituição está relacionada à manutenção desses recursos uma vez que a falta de profissionais para executar serviços de manutenção na escola acaba dificultando o bom andamento desse processo.
Diante dos expostos, percebe-se que para gerir  o patrimônio escolar a equipe gestora precisa conhecer os aspectos legais referentes aos bens imóveis do seu patrimônio conciliando o tempo e meios necessários para o trabalho escolar. Além de planejar, organizar o uso dos recursos, focando no monitoramento das condições de funcionamento. Considerando que um plano de prevenção, manutenção, conservação e segurança do patrimônio é algo indispensável pois, determina a qualidade da educação e ad gestão que é oferecida pela instituição.  
O Módulo VIII fez refletir sobre as inúmeras responsabilidades do gestor, uma delas é desenvolver a gestão dos servidores de sua escola, uma vez que coordenar as diversas funções dos servidores, atreladas as ações do projeto pedagógico da sua escola é um grande desafio que precisa ser superado. Já que cada cargo ocupado existe atribuições definidas em legislações as quais precisa conhecê-las a fim de orientar seus servidores a buscar seus direitos como também cobrar seus deveres.
É interessante ressaltar também que, o aperfeiçoamento e a avaliação de desempenho profissional também ficam sobre à sua responsabilidade, ou seja, na sua coordenação podendo ser feita através de reuniões de estudos e programa de formação. Lembrando que no ambiente escolar atuam pessoas do magistério e outras trabalham em educação que se ingressam na escola através de concurso, de contração ou nomeações, por isso é fundamental que o gestor compreenda os preceitos legais e pedagógicos para que possa gerir o seu quadro de pessoal.
Fazendo as distribuições de tarefas e atribuições bem como, cobrar sua realização, visando diminuir problemas como: faltam, substituições, comprimento de horário e obrigações, pois do mesmo modo que usufruímos dos direito também devemos cumprir como os nossos deveres. Como direitos dos servidores temos o recebimento de vencimentos adequados e vantagens, a regulamentação de jornada de trabalho, o gozo das férias anuais entre outros.
O módulo mostra que Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB assegura direito e deveres específicos aos profissionais do magistério, que estão no estatuto do servidor. Onde estão previstos suas responsabilidades, penalidades e processo administrativo, os quais podem ser adotados pelo gestor em caso de infrações ou irregularidades cometidas. Por isso é interessante que ele conheça tais leis, podendo aplicá-las caso julgue necessário.
Pelo exercício irregular de sua função o servidor pode ser responsabilizado do ponto de vista administrativo, quando pratica atos irregulares ou omissões no desempenho de seu cargo ou função civil quando o procedimento doloso ou culposo resulta prejuízo a fazenda.  E do ponto de vista penal quando o crime é imputado ao servidor. Em qualquer situação cabe a autoridade promover apuração através de sindicância, e processo administrativo para caso mais grave.
O módulo chama atenção para um assunto muito pertinente que precisa ser concretizado dentro da escola, a avaliação de desempenho profissional dos servidores atividade importante que ao ser efetuada garante a boa qualidade do serviço público. Porém vale lembra que essa avaliação precisa acontecer primeiramente no interior da própria escola de modo sistematizado, contemplando as ações do seu cotidiano, ou seja, a realidade de sua escola e não somente uma avaliação sob a coordenação da Secretaria de Educação atrelada ao mecanismo de progressão na carreira. Tendo como participante desse processo professores, funcionários em geral, visando garantir um ensino de qualidade.
Portanto é preciso avançar e superar concepções e procedimentos avaliativos ainda predominantes em nosso país e com certeza em nossas escolas, buscando vencer a resistência de professores, funcionários e da própria secretaria que ainda adotam avaliação com caráter classificatório.
Evidente que na escola existem diferentes grupos sociais, cada um com uma função e uma dinâmica própria de trabalho. Por isso é interessante que o gestor organize os espaços escolares de modo que cada funcionário possa desenvolver seu trabalho com eficiência, num clima de interação e de respeito mútuo. Buscando meios e criando condição para que todos os seus servidores possam se capacitar, vencendo seu maior desafio que é garantir a aprendizagem e uma educação de qualidade.
Encerro minhas reflexões com a alma apaziguada e convicção do cumprimento no que me propus, ao desafio de me aventurar em relatar. Uma trajetória contada, sob a ótica de quem a viveu em seus diversos contextos. Portanto acredito que em tempo algum, devemos perder nossos objetivos, nossos sonhos acreditando de que é possível, não perdendo a direção de nossas vidas, unindo pensamento, vontade e ação para conquistar o que desejamos.
Hoje sou muito grata a muitas pessoas que contribuíram para o meu processo de crescimento que se deu também pelo meu esforço pessoal e pela ajuda e contribuição de muitas mãos e vozes que me orientaram e me ampararam, contribuindo para a colheita de muitos frutos, bons frutos. Quando na minha vida cotidiana, deparei-me com novos ambientes, desafios, situações com um novo trabalho, muitas vezes tive a sensação inicial de certa insegurança. Mas tenho tido o privilégio de compartilhar meu espaço de trabalho com pessoas que fazem a diferença, somando positivamente com o meu crescimento pessoal e profissional.

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